terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O despertar do poeta II

                                                                                                                       


Numa manhã ensolarada de verão,
A brisa marítima a tocar-me a face, tão...
Ansiosa saudade...
Em minha mente uma vívida lembrança,
Em meu coração uma forte esperança
Livre de maldade.

Sentimento singelo, anelante em meu peito
O desejo de ter encontrado o jeito
De sair da solidão.
De repente uma nuvem muito densa,
Que escurece tudo aquilo que se pensa...
Envolve meu coração.

Tudo é turbado pela escuridão
E os sentidos se confundem então,
A loucura...
As palavras ficam sem sentido,
Os pensamentos ficam torcidos
E perdura...

Mas algo fascinante acontece
Quando uma luz aparece
Radiante.
Uma certeza inquebrável
Da sua voz inquestionável
E cintilante...

Toda treva se dissolve
E a nuvem que me envolve
Perece..
Voltando aquela lembrança...
E a mais forte esperança
Que cresce...

                                               Salomão Lage
                                                 18 de Janeiro de 2010

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do título e do poema!
Anda inspirado, hein? xD
As rimas estão muito bem trabalhadas, e o conteúdo então nem se fala. =)
Parabéns, meu amigo!

Grande abraço!