Que tens no peito estimado amigo
Que está acontecendo contigo
Que estás a se afastar?
No teu leito a dúvida não pára
Resposta alguma teu peito sara
Angústia no olhar
Vê... que a noite é pequena
Para teceres com a pena
O teu labutar
Teu intimo arde horrivelmente
Palavra que corta simplesmente
O teu respirar
Que milhões fossem pronunciadas
Ou aquelas que nem são faladas
Que um simples “não”.
- “Cupido! Por onde andavas
Quando de ti precisavas
Duma flecha então?
Pra conceder o alento
Para que nem mesmo o vento
Movesse então
A decisão da donzela
Que aos meus olhos tão bela
Curasse-me o coração...”
Salomão Lage
20 de outubro de 2005
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