Ouvindo a
multidão agitada,
Não pude
entender nada
O que pediam.
Um homem
íntegro, inocente...
Condenado em
lugar de um delinquente
É o que queriam.
Eu,
completamente pasmado,
Olho para as
cenas de meu passado
E recordo...
Como soldado, nunca
vi
Uma cena tão
dantesca assim...
Não concordo!
Eu ouvi o
governador a perguntar...
E em minha mente
também a questionar:
“Que é a
verdade?”
Um prisioneiro
com porte diferente
Com um olhar que
penetra dentro da mente
Enxerga toda vontade...
A multidão com
fúria voraz,
Que nem mesmo é
capaz
De fazer o que é
reto.
Eu sou romano,
mas percebi
Tamanha injustiça
cometida aqui,
Esqueceram o que
é certo...
Meu colega
Centurião, me falou
De como Ele, uma
vez, curou
Seu servo...
Agora O vejo
humilhado assim...
E um olhar de
amor fito em mim
Não nego...
Só depois eu
pude entender,
Que por todos,
Ele devia morrer
Pra salvar,
Pendurado naquela
cruz, então,
Com o meu
nome gravado em Sua mão
Me transformar...
8 de Março de
2014
Salomão Lage
5 comentários:
Interessante como somos parecidos com O Romano. Está muito bem sugestionado que desde os primórdios da vida somos arregimentados pelo exército do "Príncipe deste Mundo". Mas no decorrer desta vida despertamos para a necessidade de pertencer ao Governo de Deus e à sua soberania nos inclinarmos.
Muito bom, amigo!!!
Gostei muito, Salomão! A forma como expressou através dos versos o sentimento daquele soldado romano foi algo primoroso. Acho que você deveria transformar o poema em uma música. :) . Muito bom mesmo. Me lembrou Stênio Marcius, um dos maiores compositores cristãos da atualidade.
"Que é a verdade?" >> dá pra ficar mil anos refletindo nessa parte rs Muito bem!!!
"Que é a verdade?" >> dá pra ficar mil anos refletindo nessa parte rs Muito bem!!!
"Que é a verdade?" >> dá pra ficar mil anos refletindo nessa parte rs Muito bem!!!
Postar um comentário